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Maurizio Pedro (à esquerda), 57 anos, e Sérgio Vilela Monteiro, 46, eram amigos há mais de 15 anos. Os dois cultivavam boa relação e costumavam fazer programas juntos, como sair para beber. Sérgio descobriu algo que lhe abalou ao ponto de matar alguém que não tinha qualquer relação com o seu problema familiar. O homem descobriu que seu pai era adotivo e matou Maurizio a tiros após ser aconselhado por ele. O caso foi divulgado nesta semana pelo programa Cidade Alerta, da Record TV.
Maurizio estava em um bar de São Paulo na companhia de sua família, entre elas uma criança de sete anos, considerada por ele como neta. Sérgio chegou ao estabelecimento comercial a bordo de uma moto após descobrir que seu pai era adotivo. Durante uma conversa, o suspeito desabafou sobre a situação e disse que mataria os pais por não aceitar o fato de que os dois esconderam a verdade sobre a paternidade por muito tempo.
De acordo com o Balanço Geral, Maurizio pediu calma ao amigo e afirmou que ele não era capaz de matar ninguém. Após o conselho, Sérgio saiu do bar em direção a sua residência ainda mais contrariado. Minutos depois, ele retornou só que, dessa vez, armado com um revólver. O suspeito atirou pelo menos sete vezes contra o amigo. Uma das balas atingiu a neta de consideração da vítima, que sobreviveu ao ataque.
Maurizio chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas acabou não resistindo aos ferimentos. Após atirar contra a vítima, Sérgio também atirou a esmo, atingindo paredes de residências vizinhas ao bar. “Ele virou e atirou em todo mundo. Não tinha especificamente uma pessoa [como alvo] , quem estivesse à frente ele atirava”, relatou uma testemunha ao programa.
O suspeito fugiu logo após o crime. Ele não foi localizado pela polícia e está foragido. Um advogado esteve na delegacia onde o homicídio foi registrado, mas não apresentou o cliente às autoridades policiais. Maurizio era motoboy e atleta. Ele já havia participado de sete corridas da São Silvestre. “O que fica é a memória. Nunca nos destratou e sempre nos deu conselhos. Um homem justo”, disse um dos filhos da vítima.
Fonte; BNews