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Escolher uma escola capaz de ensinar princípios dignos e honrosos para uma pessoa costuma ser uma tarefa árdua para pais e responsáveis. Porém, quando a unidade de educação é definida, na mente deles ali deveria ser o ambiente de conforto e confiança. No entanto, o espaço educativo virou palco de constrangimento, discriminação e preconceito.
Esse caso aconteceu na Escola Municipal Nossa Senhora da Paz, situada no bairro da Paz, em Salvador. Tudo começou no dia 26 de agosto de 2022. Segundo Kelly Carolaine, mãe de Kevellyn Marize Vitoria Costa de Oliveira, sua filha possui imunidade baixa, além de alergias dermatológicas. Por essa razão, a pele da garota, de 7 anos, entra em descamação, fazendo a região próxima aos seus olhos, despelar.
Ainda que tenha mostrado documentos que comprovam que a alergia não é contagiosa, a mãe da estudante afirmou que sua filha foi expulsa da sala de aula e colocada para estudar fora da sala.
“A vice-diretora, por conta própria, proibiu minha filha de assistir aula dentro da sala e deixou ela fazendo suas atividades sozinha em um banco de madeira sem suporte, sem o auxílio de uma professora no local onde os alunos merendam”, lamentou Kelly, indignada com a situação, em entrevista ao BNews.
Ainda conforme a mãe, ela acionou a Secretaria Municipal de Educação registrando uma reclamação, mas, até esta segunda-feira (8), “nada foi resolvido”.
“Vivemos em um mundo de divisão, quem tem dinheiro tudo resolve, quem não tem, fica e continua no problema. O problema que está prejudicando o aprendizado de minha filha com essa discriminação e preconceito que ela vem vivenciando na escola”, acrescenta.
Fonte: BNews