A mulher de 32 anos, assassinada com o marido e filha em uma emboscada, foi alvejada por 13 tiros. Já a adolescente de 15 anos foi atingida por quatro disparos e encontrada morta debaixo do banco do carro, onde tentou se esconder dos criminosos, segundo a Polícia Civil.
A família de Olímpia (SP) desapareceu em 28 de dezembro do ano passado, mas o crime foi descoberto no dia 1º de janeiro, em Votuporanga (SP). Anderson Marino, de 35 anos, a esposa Mirele Tofalete, e a filha deles, Izabelly, foram encontrados mortos com sinais de execução em um canavial.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Tiago Montagnini, Anderson foi o primeiro a morrer, ao ser atingido por sete disparos. Ele entregaria maconha aos suspeitos do crime quando foi assassinado.
“Anderson foi o primeiro a morrer, com sete disparos. A esposa foi a segunda, recebeu 13 disparos, ela não teve tempo nem de tirar o cinto de segurança. A adolescente recebeu quatro disparos e estava escondida no banco”, revelou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, o crime foi premeditado. Anderson já tinha passagens por tráfico de drogas e pediu para que uma testemunha do crime entregasse a droga aos suspeitos, mas o homem negou o serviço devido ao valor que seria pago.
Dessa forma, segundo o delegado, os suspeitos sabiam que Anderson levaria os entorpecentes e organizaram a emboscada.
“O local é ermo, tanto que só depois de quatro dias os corpos foram descobertos. Não havia testemunhas presenciais. Os autores premeditaram o crime, o local foi escolhido a dedo e, para não deixar rastros, eles se desfizeram dos celulares das vítimas”, informou o delegado.
O primeiro suspeito do crime, João Pedro Teruel, de 23 anos, foi encontrado na casa da namorada, em Valentim Gentil (SP), e preso temporariamente por 30 dias na quinta-feira (18).
De acordo com a Polícia Civil, o suspeito inicialmente negou o crime, mas depois afirmou que ajudou a armar a emboscada contra a família. Ele foi encaminhado ao Plantão de Votuporanga e, depois, à cadeia.
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga aguarda laudos e continua investigando o caso para tentar localizar outros suspeitos de participarem do crime.
G1BA
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