O início do ano letivo no Instituto Federal (IF) para estudantes de Itiúba trouxe consigo não apenas a expectativa de aprendizado e crescimento, mas também a frustração e a preocupação para muitos alunos e familiares. Desde o retorno das aulas, em 7 de fevereiro, os estudantes que dependem do transporte universitário para se deslocarem até Senhor do Bonfim enfrentam um verdadeiro calvário.
De acordo com estudantes que entraram em contato com nossa redação, o serviço de transporte, vital para garantir o acesso à educação superior, simplesmente não tem funcionado adequadamente. Os alunos têm relatado a ausência de transporte à tarde, além do completo silêncio por parte das autoridades responsáveis. Sem alternativa, muitos se viram obrigados a arcar com os custos de diárias de motoristas particulares, desembolsando, em média, R$ 80,00 diários por aluno só neste mês de fevereiro.
Esse cenário de descaso não se limita apenas aos transtornos enfrentados pelos alunos e suas famílias. Revela também um preocupante desrespeito com a educação e com os profissionais contratados para prestar esse serviço essencial. Informações obtidas indicam que os ônibus responsáveis pelo transporte não estão operando devido a atrasos nos pagamentos aos motoristas e empresas contratadas.
O transporte universitário não é apenas uma comodidade, mas um direito fundamental, especialmente em regiões onde não há oferta de ensino superior. Além disso, sua eficiência reflete diretamente na qualidade da educação e no desenvolvimento da comunidade. Portanto, é imperativo que as autoridades competentes intervenham imediatamente para resolver essa situação lamentável.
O descaso com o transporte universitário em Itiúba não é apenas um problema logístico, mas uma manifestação clara de desrespeito aos direitos dos estudantes e à importância da educação. Enquanto os ônibus permanecerem parados e os alunos continuarem enfrentando dificuldades para acessar seus estudos, a promessa de um futuro melhor permanecerá distante para muitos jovens dessa comunidade.
Redação: Agência DC
