Neste fim de semana de fervorosas convenções partidárias, um detalhe curioso chamou atenção: o governador da Bahia visitou cidades vizinhas como Senhor do Bonfim e até a menor Antônio Gonçalves, mas “esqueceu” de prestigiar o evento do PT em Ponto Novo. Será que Ponto Novo desapareceu do mapa político ou há algo mais profundo em jogo?
Apesar do governador ter realizado significativas melhorias em Ponto Novo – como o novo colégio em tempo integral, a pista que liga Ponto Novo a Caldeirão e os complexos policiais – o PT local pareceu ignorar sua lealdade e esforços. Como forma de “agradecimento”, lançaram dois candidatos que não pertencem ao PT: um do MDB e outro do Solidariedade. Que bela forma de mostrar gratidão!
É de se questionar se o governador decidiu não aparecer em Ponto Novo por um simples erro de agenda ou se foi uma resposta à deslealdade de seus aliados. Afinal, por que deveria prestigiar um evento onde seus feitos são desconsiderados e seus candidatos ignorados? Talvez tenha sido uma forma sutil de mostrar que ingratidão não passa despercebida.
Para completar o quadro de traição, Tiago Venâncio, superintendente do governo e figura de confiança, mostrou-se um verdadeiro traidor. Seu cargo, completamente político, deveria ter garantido a presença e apoio ao governador. No entanto, ele escolheu apoiar candidatos de outros partidos, evidenciando ainda mais a deslealdade que permeia o PT de Ponto Novo, que perde totalmente sua força enquanto sigla.
