Joana Prado faz questão de esquecer, mas a gente está aqui para lembrar. Afinal, foi com a personagem Feiticeira que ela transformou sua primeira capa na "Playboy", lançada em dezembro de 1999, em um fenômeno editorial com 1, 4 milhão de exemplares vendidos, um recorde nos mais de 40 anos da revista no Brasil.
A musa da virada do milênio, por motivos religiosos e pessoais, não gosta mais de falar sobre esse trabalho. Mas o fato é que sua estreia na publicação, ainda com véu (a peça só cairia em seu segundo ensaio, oito meses depois), é inesquecível. E não só pela vendagem.
Então com 23 anos, a loira malhada e de curvas perfeitas, como Joana Prado é descrita no editorial da revista, se despia no principal e mais antigo banho turco na cidade de Istambul, construído em 1741, sob uma temperatura de 40 graus. O resultado pôde ser conferido em 26 páginas, com fotos de JR Duran.
"Apesar da bem-disposta Joana, foi um inferno. Ao entrar no recinto, as lentes das máquinas automaticamente embaçavam. Eram 20 minutos para voltarem ao normal. Quem reparar no ensaio verá que a Feiticeira está sempre encharcada de suor. Tudo natural, não era preciso borrifar gotículas de água. O ensaio funcionou, entrou para a história", lembrou o fotógrafo.
Para celebrar os 25 anos dessa edição histórica, o EXTRA convidou Renata Frisson, a Mulher Melão, para reproduzir a capa da Feiticeira na "Playboy", além de posar inspirada nas fotos daquela que era chamada a "odalisca da hora".